Pelas sombras da cidade
o esgoto aberto rasga o
asfalto.
Numa esquina fugidia,
o rato
com sua cauda que desliza
cortando vento que ondula e uiva
acena
ao policia que guarda
ao relógio que domina
ao dia.
Andava Ele entre vós
pressentia a noite que se adivinha
respirava o ar que inalava
expirava.
Pelas sombras da cidade
o cimento
ergue-se numa torre
que se duplica
em ruas
que atravesso
pelas sombras da cidades,
o rato.