sábado, 1 de setembro de 2018

PELAS SOMBRAS DA CIDADE
   Pelas sombras da cidade
o esgoto aberto rasga o
asfalto.
Numa esquina fugidia,
o rato
com sua cauda que desliza
cortando vento que ondula e uiva 
acena
ao policia que guarda
ao relógio que domina
ao dia.

Andava Ele entre vós
pressentia a noite que se adivinha
respirava o ar que inalava
expirava.

Pelas sombras da cidade
o cimento
ergue-se numa torre
que se duplica
em ruas
que atravesso

pelas sombras da cidades,
o rato.