No cais o eterno amanhecer
exibe linhas e chapéus
pescadores e carregadas
pessoas que não sabem parar.
No cais o eterno amanhecer
exibe e mostra-se.
Também a gabardine se destapa
para todos os que não esperam por ver.
No cais o eterno amanhecer
ainda é eco de tambor
da infinda música calada
que agora acabou.
O corpo ainda se conhece no meio da multidão.